MANAUS – CIDADE

A Amazônia, de posse espanhola pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494, manteve-se inexplorada até o século XVI, quando se tornou alvo de interesse de holandeses, franceses, ingleses, irlandeses e, principalmente, de portugueses, que saíram em 25 de dezembro de 1615 de São Luís do Maranhão e chegaram ao Pará, onde em 1616, instalaram na baía do Guajará o Forte do Presépio, nome que fazia referência ao dia da saída do Maranhão.
Manaus foi fundada no século XVII para demarcar a presença lusitana e fixar domínio português na região amazônica, que na época já era considerada posição estratégica em território brasileiro. O núcleo urbano, localizado à margem esquerda do Rio Negro, teve início com a construção do Forte da Barra de São José, idealizado pelo capitão da artilharia, Francisco da Mota Falcão, em 1669, data que foi convencionada a usar como o nascimento da cidade.
Ao redor do Forte de São José do Rio Negro se desenvolveu o povoado do lugar da Barra, que por conta da sua posição geográfica passou a ser sede da Comarca do São José do Rio Negro. Em 1755, por meio de carta régia, a antiga missão de Mariuá foi escolhida como capital, passando a se chamar vila de Barcelos, anos mais tarde a sede foi transferida para o lugar da Barra, que em 1832 tornou-se Vila da Barra e em 24 de outubro de 1848, denominou-se de cidade da Barra de São José do Rio Negro. No entanto, com a elevação da comarca à categoria de Província, em 1850, a cidade da Barra passou a se chamar cidade de Manaus em 04 de setembro de 1856, tornando-se independente do Estado do Grão-Pará. O nome lembra a tribo indígena dos Manaós, que habitavam a região onde hoje é Manaus antes de serem extintos por conta da civilização portuguesa, sendo o seu significado de “mãe dos deuses”.
A partir de 1870, Manaus viveu o surto da economia gomífera, encerrando-se em 1913, em virtude da perda do mercado mundial para a borracha asiática, fazendo com que a cidade retornasse a um novo período de isolamento até o advento da Zona Franca de Manaus, em 1970. Para maiores informações vide: https://www.manaus.am.gov.br/cidade/historia/.
POLO INDUSTRIAL DE MANAUS (PIM)

Situado em área estratégica, no coração das Américas e da Amazônia, o Polo Industrial de Manaus (PIM) é um dos mais modernos centros industriais e tecnológicos em toda a América Latina, reunindo atualmente mais de 500 indústrias de ponta nos segmentos Eletroeletrônico, Duas Rodas, Naval, Mecânico, Metalúrgico e Termoplástico, entre outros, que geram cerca de meio milhão de empregos diretos e indiretos.
Os indicadores de faturamento e produção do parque incentivado de Manaus são crescentes a cada ano, com faturamento anual superior a R$ 120 bilhões e geração de mais de meio milhão de empregos diretos e indiretos. A produção do PIM é direcionada majoritariamente para o mercado brasileiro, mas há uma pequena parcela (cerca de 5% anualmente) que é exportada para mercados da América Latina, Europa e Estados Unidos.
Para obter aprovação de projetos industriais e ter acesso aos incentivos fiscais especiais do modelo Zona Franca de Manaus, os seguintes itens devem ser observados:
- Cumprimento de Processo Produtivo Básico (PPB);
- Geração de emprego na região;
- Concessão de benefícios sociais aos trabalhadores;
- Incorporação de tecnologias de produtos e de processos de produção compatíveis com o estado da arte;
- Níveis crescentes de produtividade e de competitividade;
- Reinvestimento de lucros na região;
- Investimento na formação e capacitação de recursos humanos para o desenvolvimento científico e tecnológico; e
- Aprovação de projeto industrial com limites anuais de importação de insumos.
Os benefícios sociais concedidos aos trabalhadores incluem incentivos para educação, transporte, alimentação, assistência médica e odontológica, creche, lazer e previdência.
Tais requisitos devem ser fielmente observados quando da apresentação do projeto industrial perante o Conselho de Administração da Suframa (CAS), órgão composto por representantes de diversos ministérios do governo brasileiro e responsável pela deliberação sobre investimentos na área de abrangência da Zona Franca de Manaus.
Segundo a SUFRAMA, a Zona Franca de Manaus é essencial para preservação da Floresta Amazônica. A argumentação de que a ZFM promove a harmonia entre a conservação ambiental na Amazônia e ações de desenvolvimento pode ser comprovada cientificamente por estudos.
No período de 2000 a 2006, quando a base de dados sobre o desmatamento na região passou a ter continuidade e consistência, o estudo mostrou que a pressão sobre a floresta amazônica diminuiu entre 70% a 77% nesse intervalo, em razão da existência do parque industrial de Manaus. Segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (SEDECTI), o Amazonas possui 97% de sua cobertura vegetal preservada.
PONTOS TURÍSTICOS
TEATRO AMAZONAS
Principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado, o Teatro Amazonas, localizado no Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, mantém viva boa parte da história do ciclo da borracha, época áurea da capital amazonense. Inaugurado no dia 31 de dezembro de 1986, o teatro surpreende e encanta pela imponência.
Figura 1 – Teatro Amazonas.
Fonte: https://cultura.am.gov.br/portal/teatro-amazonas
O salão de espetáculos tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a plateia e três pavimentos de camarotes. Impossível não ficar hipnotizado com o teto côncavo, no qual estão quatro telas pintadas em Paris pela tradicional Casa Carpezot. As telas representam música, dança e tragédia e ópera. Ao centro, um majestoso lustre de bronze francês. Também não passam despercebidas as máscaras nas colunas da platéia, que homenageia compositores e dramaturgos.
O pano de Boca do Teatro Amazonas é outra raridade. Foi confeccionado em 1894, pelo artista brasileiro Crispim do Amaral, e descreve o encontro dos rios Negro e Solimões.
Atualmente, é o palco de grandes eventos realizados pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, como o Festival Amazonas de Ópera e os festivais de Dança e de Teatro; de espetáculos eruditos como os apresentados pelos Corpos Artísticos e estatais; e também populares, beneficiando artistas locais de diversos gêneros.
- Funcionamento: De terça a sábado, das 9 às 17 horas
- Entrada: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
- Endereço: Av. Eduardo Ribeiro, 659 – Centro – Manaus/AM.
ENCONTRO DAS ÁGUAS - MANAUS

O encontro das águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus.
Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e a densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28ºC, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 22ºC.
Há dezenas de agências de turismo que oferecem o passeio à região, em roteiros que costumam incluir uma volta pelos igarapés da região. Se o passeio for feito em barco pequeno, o visitante pode pôr a mão na água durante a travessia de um lado para o outro das águas, e sentir que os rios têm temperaturas diferentes.
- Funcionamento: Todos os dias, geralmente com horário das 8 às 17 horas. Contratação dos pacotes direto no porto de Manaus, alguns pacotes incluem almoço regional em um restaurante flutuante no meio do rio e passeio em uma aldeia indígena.
- Entrada: Um custo médio de R$120,00 por pessoa com almoço.
- Endereço: Rua Taqueirinha, 25 – Centro, Manaus/AM.
MUSEU DA AMAZÔNIA - MUSA
Criado em janeiro de 2009, o MUSA ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus. Uma área de floresta de terra firme, nativa, que há mais de 60 anos vem sendo estudada com paixão. Os resultados dessas pesquisas, reunidos em catálogos sobre temas como plantas, pássaros e rãs, contam o que o MUSA quer mostrar ao visitante. Encontra-se no MUSA: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lagos, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Uma torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta, inesquecível quando vista às seis da manhã.
Trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. No MUSA são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização da ciência e da educação científica e cultural.
Casa de cultura e ciência, de convivência e celebração da diversidade do ser no mundo. Um lugar onde os humanos e não humanos possam viver juntos e felizes. A complexidade e a rica diversidade social e biológica da Amazônia suscitam perguntas, como: Que segredos escondem as águas do rio Negro? Que constelações as diversas etnias indígenas amazônicas identificam no céu? Como um mosquito vê a floresta ao seu redor? Seria possível “enxergar” o ar que se move entre a copa das árvores? Para algumas perguntas, as respostas já existem. Para outras, as descobriremos. Imaginar perguntas e buscar respostas é o que propõe o MUSA.
Para cumprir esse objetivo, será preciso ir ao encontro da natureza. Os sentidos, como o tato e a visão, não são os únicos aliados na jornada – microscópios, lupas e microcâmeras podem colaborar. Muitas vezes, será preciso sair da posição de observador, ser pássaros ou formigas, para entender como um pássaro vê ou o modo como uma formiga percebe o mundo. Como? É o que queremos saber. Este é o convite que o Musa faz a seus visitantes: ver a floresta com um novo olhar. Pensá-la como pensam os que nela vivem, com suas culturas e modos de sobrevivência e reprodução.
- Funcionamento: Diariamente das 8h30 às 17h (o portão de entrada fecha às 16 h). Fechado apenas às quartas para manutenção. O Agendamento está dispensado para a visita sem guia no horário de funcionamento.Para as demais atividades o agendamento deve ser feito pelo e-mail: agendamento@museudaamazonia.org.br
- Entrada: Visita sem guia: R$ 30,0 (Trinta reais) – inclui a subida na torre, as trilhas na floresta, orquidário, lago, laboratórios experimentais e exposições. Visita + trilha guiada: R$ 50,0 (Cinquenta reias) – inclui todas as atrações sendo guiadas. obs.: Estudantes, idosos brasileiros e professores pagam meia entrada. É obrigatório o uso de calçado fechado (bota ou tênis)
- Endereço: Avenida Margarita, 6305 – Bairro Jorge Teixeira – Manaus/AM.
CENTRO CULTURAL PALÁCIO RIO NEGRO
O centro cultural Palácio Rio Negro foi construído em estilo eclético, em 1903, para ser residência particular de um abastado comerciante da borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz. É um dos prédios mais emblemáticos desse período, que marcou a economia do estado do Amazonas.
O local funcionou como sede do governo e, em 3 de outubro de 1980, foi tombado como patrimônio histórico e artístico do estado do Amazonas. Ao longo dos anos, foi reformado, restaurado e adaptado e, em virtude de sua beleza arquitetônica e relevância histórica, foi transformado em centro cultural.
O centro cultural Palácio Rio Negro conta com salões para recitais, exposições, lançamento de livros e diversas atividades culturais. Mantém, ainda, um gabinete de despachos para o governador e a agenda aberta para atos oficiais, quando necessário.
Funcionamento: De terça-Feira a Sábado, das 9h às 17h.
Entrada: gratuita
Endereço: Avenida Sete de Setembro, 1546 – Centro – Manaus/AM.
BOSQUE DA CIÊNCIA
O Bosque da Ciência é um espaço dedicado à divulgação científica, educação e lazer, que abriga uma vegetação florestal, animais da fauna amazônica de vida livre e atrativos para a visitação turística. Possui uma área de aproximadamente 13 hectares, e está localizado no perímetro urbano da cidade de Manaus, na Zona Central – Leste. O Bosque foi inaugurado em 1º de abril de 1995, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.
No Bosque o visitante vai encontrar um ambiente de tranquilidade e relaxamento, inserido no meio da cidade, onde poderá aprender mais sobre a região amazônica, e vivenciar momentos de contato com a natureza. Ao longo do ano inúmeros eventos são organizados e oferecidos ao público visitante e para saber mais verifique a Programação do Bosque.
- Funcionamento: De terça-Feira a Sexta, das 9h às 12h e das 14h às 16h
Sábados, Domingos e Feriados: 9 às 16 horas. - Entrada: R$ 5,00
- Endereço: Avenida Otávio Cabral, s/n – Aleixo (anexo à sede do INPA) – Manaus/AM.
CENTRO CULTURAL PALÁCIO DA JUSTIÇA
O centro cultural Palácio da Justiça (CCPJ) é patrimônio cultural do Amazonas, aberto à visitação pública e, também, à promoção das artes, por meio de exposições, espetáculos musicais, teatro, cinema e apresentação de palestras.
Obra centenária, foi concluída no início do século XX para abrigar o Poder Judiciário. Sua inauguração foi realizada em 21 de abril de 1900. É um dos principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da economia da borracha e suas linhas estruturais seguem o estilo renascentista.
O prédio foi tombado como patrimônio histórico e artístico do Amazonas em 1980. Os nomes dados às salas que o compõe homenageiam personalidades ligadas à sua implantação e ao poder judiciário.
O palácio está localizado em ponto privilegiado da principal avenida de Manaus. Possui portões de ferro fundido importados de Glasgow, na Escócia, e calçada e escadarias em pedra de Liós, de Lisboa. O teto do hall é revestido em estuques com paredes em imitação de mármore. A imponente escada principal tem guarda-corpo metálico, com arcos dourados com seis hermas ou cariátides, importadas de Lisboa. O piso do hall é de ladrilhos hidráulicos. O segundo andar é decorado com balaustradas, óculos, tetos recobertos com estuques, colunas, cartelas e paredes marmorizadas, piso de madeira (acapu e pau-amarelo).
A mobília é centenária. Destaca-se o relógio do tipo carrilhão, da década de 1920, com estrutura de jacarandá baiano e maquinário suíço. Tem também, um conjunto de mesas, cadeiras e espelho feitos de mogno que vieram da última restauração, em 2002, além de móveis modernos, do funcionamento do poder judiciário até 2006, bem como um lustre original feito de bronze e cristais.
- Funcionamento: De terça-Feira a Sábado, das 9h às 17h
- Entrada: Gratuita
- Endereço: Avenida Eduardo Ribeiro, 901 – Centro – Manaus/AM.
PAÇO DA LIBERDADE
Um dos mais antigos prédios de Manaus, o paço da Liberdade, este foi erigido em 1872, como forma de marcar o poder territorial do Império na região norte e conta não apenas a história da cidade, mas guarda em suas fundações conhecimentos técnicos que ainda hoje são estudados por alunos e professores de Arquitetura.
Abrigou a sede do governo da província do Amazonas, sede do governo do estado, foi residência do presidente da província e outros governadores, até que, em 1917, tornou-se sede da prefeitura de Manaus. Também conhecido como Paço Municipal, a histórica estrutura une beleza arquitetônica com as mais modernas manifestações artísticas. E para valorizar ainda mais a importância do espaço, a prefeitura pretende tornar o paço no museu da cidade, que contará o surgimento da capital amazonense a partir dos diversos fluxos migratórios, por meio da exposição permanente: “Manaus: História, Gente e Cultura”, que irá trabalhar tanto os aspectos históricos, como o processo evolutivo de construção da cidade de Manaus, focando, sobretudo, na inserção das pessoas na construção desse modelo de cidade.
- Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30 e, aos sábados, sob agendamento, das 9h às 12h30. Para mais informações: (92) 3622-4991.
- Entrada: Gratuita
- Endereço: Praça D. Pedro II – avenida 7 de Setembro, Centro – Manaus/AM.
MERCADO MUNICIPAL ADOLPHO LISBOA
O mercado municipal Adolpho Lisboa é um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais na cidade de Manaus, inspirado no Mercado de Les Halles de Paris. Foi o segundo mercado construído no Brasil, inaugurado em 1882. Em estilo Art Noveau, o popularmente conhecido mercadão, possui um pavilhão central em alvenaria, ladeado por dois pavilhões com estrutura em ferro fundido e forjado, com pórtico de ferro rendilhado e vitrais.
Em 2013, o espaço foi totalmente revitalizado e aberto novamente à população, tornando-se uma parada obrigatória dos turistas, sendo uma ótima opção de lazer.
- Funcionamento: segunda a sábado, das 6h às 17h, e aos domingos e feriados, das 6h às 13h. Para maiores informações: (92) 3234-8441.
- Entrada: Gratuita
- Endereço: Rua dos Barés, n° 46, Centro – Manaus/AM.
COMPLEXO TURÍSTICO DA PONTA NEGRA
Às margens do rio Negro, o complexo turístico da Ponta Negra é, hoje, uma das principais atrações de Manaus e um dos locais mais frequentados pelos moradores. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, onde ficam condomínios de luxo, o local tem praia de areias brancas, amplo calçadão, anfiteatro para shows ao ar livre, quadras esportivas e mirantes.
São mais de 5km de calçada feita com pedra portuguesa, com um traçado sinuoso em preto e branco que lembra o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Esse desenho é o mesmo da praça de São Sebastião, no Centro de Manaus, que foi copiado pelo paisagista Burle Max e aplicado no calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde se tornou mundialmente famoso.
Ao longo do calçadão você vai encontrar várias quadras esportivas para a prática de vôlei, futebol, skate e outros esportes. É aqui também que os moradores vêm andar de bicicleta ou patins, caminhar e correr, principalmente às quartas e domingos, quando uma pista da rua é fechada para a prática de esportes.
Para apreciar a beleza do rio Negro, nada como aproveitar as lanchonetes e bares que oferecem uma variedade de comidas e bebidas. À noite, funciona uma pequena feira de artesanato.
- Funcionamento: segunda a domingo, aberto 24 horas.
- Entrada: Gratuita
- Endereço: Av. Coronel Teixeira, 7686 – Ponta Negra- Manaus/AM.
CIDADE DAS CACHOEIRAS - PRESIDENTE FIGUEIREDO
A proximidade da cidade de Manaus encontra-se um local turístico com diversas cachoeiras em meio à Floresta Amazônica. Estas por sua vez fazem da cidade um ótimo destino para quem busca contato com a natureza.
A BR-174 é a principal rodovia existente na localidade, sendo responsável por interligar o município a Manaus, Boa Vista, capital de Roraima, e ao município fronteiriço de Santa Elena de Uairén, na Venezuela.
Presidente Figueiredo despontou para o turismo ecológico em razão de sua fartura de águas, florestas, recursos naturais, cavernas e cachoeiras. O Ministério do Turismo catalogou mais de cem quedas d’água no município, muitas delas exploradas economicamente através do ecoturismo. É existente na área urbana e rural uma razoável infraestrutura turística em expansão. Dentro da jurisdição do município está a Usina Hidrelétrica de Balbina, a hidrelétrica é a única no Estado do Amazonas.
- Funcionamento: segunda a domingo, aberto 24 horas. Para maiores informações contactar o centro de atendimento ao turista: (92)3324-1308.
- Entrada: Diversas cachoeiras possuem pagamento na entrada que fica em torno de R$ 20,0 a R$ 50,0 reais por pessoa.
- Endereço: Fica a 126,7 km da cidade de Manaus, sendo interligado pela BR-174.
ZOOLÓGICO DO CIGS
O zoológico do CIGS teve sua origem em 1967 a partir da necessidade de apresentar aos alunos do curso de operações na selva, elementos da fauna e flora amazônicas importantes na formação dos guerreiros de selva, o que levava os instrutores e monitores da época a colecionarem animais em um depósito a céu aberto, localizado dentro da atual área do zoológico.
A partir de 1969, foi aberto ao público em geral, já com o seu acervo bastante aumentado, oriundo de doações dos moradores do entorno do CIGS, passando por diversas modificações ao longo dos anos. Atualmente, ainda chamado de “Zoológico do CIGS/1967”, é parte integrante da Divisão de Veterinária, cujas instalações atuais foram inauguradas em 04 de junho de 1999, dentro da atual legislação ambiental, com recursos provenientes de um convênio firmado entre o então Ministério do Exército, governo do estado do Amazonas, prefeitura de Manaus e Superintendência da Zona Franca de Manaus.
Considerado um dos principais pontos turísticos de Manaus, possui em seu acervo somente animais amazônicos brasileiros, contando atualmente com 162 animais distribuídos em 56 espécies, das quais várias estão enquadradas nas diversas categorias do IBAMA de ameaça de extinção no restante do Brasil.
- Funcionamento: terça a sexta, aberto das 09:00 horas às 16:00 horas. sabados, domingos e feriados, aberto das 09:00 horas às 17:00 horas.
- Entrada: Valor integral R$ 20,0 e meia R$ 10,0 para estudantes. Isentos da taxa para: Crianças até 12 anos (acompanhadas por adulto); Pessoas acima de 60 anos; Portadores de Necessidades Especiais; Militares e seus dependentes (obrigatória a apresentação de identificação militar).
- Endereço: São Jorge, Manaus – AM.
PARQUE MUNICIPAL DO MINDÚ
O parque municipal do Mindu é um parque urbano da cidade de Manaus, no Brasil. Está localizado no centro geográfico da capital e é uma das quatro unidades de conservação, vitrine das espécies de flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico. Com pouco mais de 40 hectares, o parque integra o corredor ecológico urbano do igarapé do Mindu, tendo uma importância fundamental na conectividade entre fragmentos florestais urbanos vivos.
O objetivo do parque é promover e desenvolver atividades ambientais e culturais com a finalidade de propiciar momentos de integração comunitária, permitindo despertar os moradores do entorno e os visitantes para questões socioambientais e culturais no que diz respeito à valorização do mesmo. Dentre os atrativos do parque do Mindu, estão a biblioteca – com acervo de aproximadamente 4.000 publicações na temática ambiental – e suas trilhas.
- Funcionamento: terça a domingo, aberto das 05:00 horas às 17:00 horas.
- Entrada: Gratuito.
- Endereço: R. Domingos José Martins, S/n – Parque Dez de Novembro, Manaus/AM.